Um comentário A SOCIEDADE ANTIGA de Lewis Henry Morgan

sábado, 26 de dezembro de 2009

A SOCIEDADE ANTIGA

A sociedade antiga, aborda um arcabouço metodológico para a compreensão dos diversos estágios vividos pela sociedade em sua trajetória em busca da civilização. Dentro de uma perspectiva evolucionista, Lewis Henry Morgan defende a ideia de que essas sociedades no seu devenir passaram obrigatoriamente por três etapas: a selvageria, a barbárie e a civilização. Partindo deste princípio, o homem se encontra constantemente inserido em um processo progressivo cultural evolucionista, desse modo, fica evidenciado que as sociedades primitivas da atualidade representam de alguma forma os ancestrais remotos das sociedade que se encontram no estado civilizatório.
Morgan, acreditava que a mudança social está designada pelas invenções e descobertas, essas que conduzem a uma transformação da sociedade. O autor propôs que a uniformidade e continuidade da evolução derivam da notável universalidade e persistência das necessidades materiais do ser humano. Uma vez obtidas novas tecnologias, elas modificam por completo o caráter da sociedade.
Na obra, Morgan delimita as passagens de uma etapa de evolução para outra, subdividindo-as em períodos: inferiores, intermediários e superiores. Assim, o autor caracteriza o status inferior de selvageria como sendo o período da infância da raça humana. O status intermediário carateriza-se pelo o conhecimento do fogo e arco-e-flecha, que por sua vez inicia-se o status superior da selvageria, que se estende até a invenção a arte da cerâmica. Seguindo esse método de análise, o período da barbárie também é dividido de acordo com a relação que os homens mantém com as invenções e descobertas, e com as instituições.

Por Luiz Felipe Soares e
José Túlio Thimberg C. De Oliveira

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